O impacto da segurança cibernética nos ERPs: Como proteger seus dados?
- Prime Consultoria

- 21 de ago.
- 3 min de leitura
No cenário atual, em que dados são considerados o novo petróleo, a segurança cibernética deixou de ser uma preocupação apenas de grandes corporações e passou a ser prioridade para empresas de todos os portes. Para clientes que utilizam ERPs TOTVS, como Protheus e Datasul, a proteção da informação é ainda mais crítica, já que essas plataformas concentram dados estratégicos de finanças, recursos humanos, logística, produção e relacionamento com clientes.

Por que a segurança cibernética é essencial no ERP?
O ERP é o coração da operação empresarial. Nele circulam informações sensíveis, como folha de pagamento, dados de fornecedores, contratos, pedidos de venda e relatórios financeiros.

Ou seja, investir em segurança não é apenas uma questão de TI, mas de estratégia de negócio.
Principais riscos cibernéticos para clientes TOTVS
Acesso não autorizado – senhas fracas ou compartilhadas podem permitir invasões.
Phishing e engenharia social – e-mails falsos que induzem usuários a fornecer credenciais.
Ransomware – sequestro de dados e sistemas críticos.
Vulnerabilidades em integrações – APIs ou sistemas de terceiros sem proteção adequada.
Uso de versões desatualizadas do ERP ou do Servidor de Aplicação – falhas conhecidas sem correção podem ser exploradas.
Configuração indevida do Servidor para acesso externo – não configurar SSH com certificado digital e proxy reverso pode expor a empresa a riscos.
Como proteger seus dados no Protheus e Datasul?
A TOTVS disponibiliza recursos de segurança em seus sistemas, mas é fundamental que as empresas adotem boas práticas e contem com especialistas na proteção do ambiente.
Algumas medidas essenciais são:
Gestão de acessos e perfis de usuário – permissões alinhadas às funções, evitando acessos genéricos.
Atualizações e patches de segurança – manter o ERP e o Servidor de Aplicação atualizado contra vulnerabilidades conhecidas.
Criptografia e backups frequentes – proteção dos dados em repouso e em trânsito. No Progress, recursos como o OpenEdge Transparent Data Encryption (TDE) aumentam a segurança da informação.
Plano de Disaster Recovery (DRP) – processos claros para reagir em caso de falhas, ataques ou indisponibilidade. No Progress, recomenda-se ativar replicação via After-Image ou OpenEdge Replication.
Testes de restore periódicos – validar se backups estão válidos e podem ser restaurados corretamente.
Monitoramento contínuo – logs, alertas e auditorias ajudam a identificar atividades suspeitas. No Progress, ferramentas como OpenEdge Explorer/Management apoiam no monitoramento e prevenção de falhas.
Treinamento de usuários – colaboradores bem preparados são a primeira linha de defesa contra ataques digitais.
Segurança cibernética e LGPD: a dupla responsabilidade
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que empresas brasileiras adotem medidas para proteger informações pessoais de clientes, fornecedores e colaboradores.
No contexto dos ERPs TOTVS, tanto o Datasul quanto o Protheus armazenam dados de folha de pagamento, cadastro de clientes, pessoas, fornecedores, pedidos, dados finaceiros, entre outros dados sensíveis.
Ou seja, qualquer falha de segurança pode representar uma violação à LGPD, resultando em multas de até 2% do faturamento e danos à imagem da empresa.
Adotar uma postura proativa de segurança cibernética significa não apenas proteger os dados, mas também garantir conformidade legal e continuidade dos negócios.
Conclusão
A segurança cibernética nos ERPs Protheus e Datasul deve ser encarada como um investimento estratégico. Além de proteger informações sensíveis, ela fortalece a confiança de clientes e parceiros e assegura conformidade com a LGPD.
A PRIME atua lado a lado com clientes TOTVS para assegurar que o ERP esteja protegido contra vulnerabilidades, garantindo dados íntegros e operação estável.
Entre em contato com a gente e veja como podemos apoiar sua empresa a elevar a maturidade em segurança e proteger o futuro do seu negócio.



